terça-feira, 18 de novembro de 2014

Amar lentamente.

Se em seu coração eu pudesse viajar, eu entraria em cada parte bem devagar, para que a a cada dia eu pudesse encontrar ainda mais motivos para te amar!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Memórias de Cristal

Meu nome é Lia, e eu tenho uma história para contar.
    A trinta anos atrás exatamente no dia 19 de maio minha mãe deu a luz a uma garotinha, ela já amava essa garotinha desde que estava em seu útero. No dia em que minha mãe recebeu alta do hospital ela esperava a enfermeira trazer sua pequena filha para que ela pudesse a levar para o conforto de sua casa, infelizmente a enfermeira chegou de braços vazios e minha mãe ainda não tinha se dado conta do que acontecia, a enfermeira pediu que minha mãe se sentasse e se acalmasse, e depois disse que a polícia tinha acabado de ser contatada porque sua filha havia desaparecido do hospital, minha mãe entrou em desespero e se levantou andando sem rumo pelo hospital, totalmente atordoada em choque ela desmaiou. O médico entrou em contato com o marido da minha mãe que estava em uma importante reunião, ele foi avisado uma hora depois e foi correndo ver o que havia acontecido, o mé dico o explicou mas ele não acreditava, ele foi até o quarto onde minha mãe se encontrava, lá estava ela adormecida e pálida. Dias se passaram e o estado da minha mãe ia piorando cada vez mais, eu tinha apenas cinco anos e queria vê la, mas meu padrasto não permitia, ele não era a mesma pessoa comigo quando minha mãe não estava lá, eu ficava de castigo apenas por brincar na sala, eu ficava o dia todo trancada no quarto, eu comia no quarto e jantava no quarto, tinha dias em que eu não tinha vontade de comer e ficava só deitada chorando pensando se minha mãe iria voltar para cuidar de mim junto com minha irmãzinha, só que três meses se passaram e ninguém aparecia, nem minha mãe e nem minha irmã, nos dias de sábado e domingo eu não ficava no quarto e me lembro que eu estava sentada no sofá vendo algumas figurinhas de bichinhos que minha mãe havia me dado e meu padrasto entrou pela sala chorando muito, eu pensei que a mamãe havia morrido, mas na verdade ele tinha acabado de tomar a decisão de assinar o termo de liberação para minha mãe ser internada em uma dessas clínicas psiquiátricas, eu sei disso porque eu ouvi ele falando com meu tio pelo telefone, ele disse que ela sempre entrava em crise e que o hospital havia recomendado que a internasse. Se passaram quinze anos e algumas coisas haviam mudado, depois que se completou um ano de internação da minha mãe, o meu padrasto me deixou aos cuidados do meu tio porque ele por não se cuidar bem pegou tuberculose e seis três meses após me entregar a meu tio ele faleceu, é estranho porque meu pai morreu antes que eu pudesse conhecer e minha irmã desapareceu, minha mãe ficou doente e foi internada, meu padrasto faleceu, eu ficava pensando se iria acontecer alguma coisa a meu tio ou a mim, parecia que todos que me cercavam desapreciam, eu morava com meu tio porque ainda estava na faculdade e não tinha casa própria e além do mais ele era muito bom para mim, finalmente após quinze anos, eu fui visitar minha mãe, ela já não tinha aquelas crises a dez anos, ela ficava quieta olhando para o nada, ela não me reconhecia, mas sabia que eu era a Lia a filha que ela não pode cuidar mais, um dia eu recebi uma ligação, era o padre da paróquia da igreja que minha mãe frequentava e sempre me levava, ele me disse que havia uma moça de quinze anos dizendo que era minha irmã, eu pensei que fosse uma brincadeira mas mesmo assim fui até a igreja me encontrar com essa moça, ela disse a data de nascimento dela e contou que morava em outra cidade com os supostos pais até que um dia ela ouviu uma conversa deles, eles não podiam ter filhos e compraram ela de uma traficante de bebês, ela os surpreendeu e se revoltou exigindo saber sobre seus verdadeiros pais, eles não quiseram dar o endereço da traficante, ela fingiu se acalmar e quando seus "pais" saíram de casa ela revirou tudo e encontrou e foi atrás da mulher que negava tudo, a mulher já não era contrabandista a muito tempo, ela disse que já estava cansada e arrependida e deu o endereço da igreja onde nossa mãe visitava e disse que lá ela poderia me encontrar, eu fiquei abismada, marcamos um teste de DNA que deu positivo, uma semana depois nós duas fomos juntas visitar nossa mãe, pagamos uma psicóloga que foi explicando a minha mãe o que acontecia, com o tempo minha mãe não precisava mais de remédios, parece que o remédio dela estava ali, após seis meses assinei a alta da minha mãe e ela veio morar comigo e meu tio, minha irmã perdoou os pais dela de criação porque apesar de tudo sentia que eles a amavam de verdade, ela sempre estava comigo e nossa mãe e após dois anos milagrosamente minha mãe se curou, já se passaram dez anos e tenho minha casa e moro com minha filha e meu marido, meu tio está morando com meu primo e minha irmã está nos Estados Unidos morando com o filho, o marido e minha mãe, os pais adotivos morreram a cinco anos em um acidente de carro que foi muito triste mas ela conseguiu superar, hoje estou aqui contando para minha filha de dez anos toda a história da família, essa história que nunca sairá da minha memória que parece um cristal de tão transparente, posso lembrar ainda de cada detalhe e posso contar tudo a ela para que ela se lembre que mesmo quando o mundo escurece, ainda existe uma luz dentro de nós.



BY Elaine Andrade.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O que é sonhar?

Sonhar é pensar em algo que queira ter,
É amar alguém sem ninguém saber
É viver a vida só no seu mundinho
É ouvir o canto de um passarinho
É se sentir protegido quando se está sozinho

É não despertar da felicidade
É viver a vida com cumplicidade
É correr descalço quando não se pode caminhar
É poder ter asas para voar

Alguns sonhos podem virar realidade, quando se corre atrás da felicidade.




By Elaine Andrade!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Medo de "gente"

Ele sempre está lá desde que cheguei aqui, faz dois dia e ele ainda está lá, com frio e com fome
O gatinho manhoso e medroso está lá
Ele tem medo de cair!
Disse minha vizinha
Os bombeiros já foram chamado!
Grito eu do jardim
Eles estão chegando!
Grita a vizinha
Deve ser medo de cachorro ou de altura, disse a vizinha...
Olha lá!
Os bombeiros chegaram e estão tentando resgata lo, mais ele está agressivo
Eu digo!
Esse gatinho não tem medo de cachorro e nem de altura
a vizinha pergunta: de que então?
De gente!
 

Em cima do muro

Em cima do muro

Sem ideias não crio palvras
Sem pensamentos não crio ideias
Sem argumentos não crio uma pergunta
e as vezes fico em cima do muro.


Fico la, com medo de cair e esperando meus sentidos voltarem, já soube responder as questões da minha vida, hoje já não sei mais.

Antes ela estava lá em seu lugar
Hoje está como um quebra cabeças onde estão faltando peças.
Não consigo me desvendar
Então como responderei as perguntas?



Se de mim não sei, muito menos dos outros
Se alguém me disser que estou sempre em cima do muro...eu responderei que sim!
Sempre estarei, sempre enquanto eu não poder tirara conclusões, ver ou viver a resposta da vida, a experiência!


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estar longe

Estamos longe, estamos longe daqui
estamos perto, estamos perto de chegar,
chegar em outro lugar, longe daqui e perto de lá
perto dos sonhos que sonhei e longe do mundo que costumo estar
As vezes sonho acordada para esquecer a dor,
o tempo passa mais rápido quando entro en transe
quando acordo não é porque eu quero
é que o mundo me traz de volta para essa agonia constante

gosto de estar distante olhando o mar,
fico sentada na praia vendo a onda dançar
é o único jeito de estar acordada,
vendo a onda afogar as minhas lágrimas.


poesia de minha autoria!


By: Elaine Andrade.

Viva a vida!

Viva a vida!
viva a vida!
corra atrás dos sonhos
pule de alegria

viva a vida!
sonhe os seus sonhos
veja o bom da vida

viva a vida!
seja inspiração
cante a emoção
abra o coração
viva a vida!





by: Elaine Andrade